domingo, julho 04, 2010

Ai Portugal, Portugal


Tiveste gente de muita coragem
E acreditaste na tua mensagem
Foste ganhando terreno
E foste perdendo a memória


Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impor a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória


Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar


Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar


Tiveste muita carta para bater
Quem joga deve aprender a perder
Que a sorte nunca vem só
Quando bate à nossa porta


Esbanjaste muita vida nas apostas
E agora trazes o desgosto às costas
Não se pode estar direito
Quando se tem a espinha torta

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar

Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Fizeste cegos de quem olhos tinha
Quiseste pôr toda a gente na linha
Trocaste a alma e o coração
Pela ponta das tuas lanças

Difamaste quem verdades dizia
Confundiste amor com pornografia
E depois perdeste o gosto
De brincar com as tuas crianças

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar

Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar

Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar


Jorge Palma

sexta-feira, outubro 16, 2009

Até onde posso ir


Queria saber até onde posso ir
Queria conhecer os teus olhos e o teu sorrir
Aprender contigo aquilo que não sei
Perguntar como amigo o que nunca perguntei
E saber se existe amor entre nós
Não quero ser, não sou capaz
De ser mentira e aliás toda a verdade é que não sei
até onde posso ir...
Por algo que já existiu acho que poderia ir ao fim do mundo
SS

segunda-feira, outubro 05, 2009

Talvez um dia


Tanta coisa já passou, nada mudou, e eu aqui, sempre a pensar em ti.
Passam-se coisas e coisas que nem quero acreditar,
e o teu olhar, faz-me sede, desejo de viver,
Não me ignores, não me desprezes, assim talvez um dia...

Quem sabe, outro dia, outra noite, outro luar...
Eu volte a acreditar,
Outro dia, outra noite, outro luar...
Eu volte a acreditar.

Pensamento do dia



"Não corro como corria, não salto como saltava, mas vejo o que não via, e sonho com o que não sonhava."

sábado, maio 23, 2009

Liberdade de imprensa



Desde há uns tempos para cá tenho-me intrigado com um assunto que acho extremamente importante, e que anda, a meu ver, a ser negligenciado por grande parte da população portuguesa. Felizmente há umas semanas atrás o nosso primeiro ministro fez umas curiosas afirmações sobre essa mesma temática, e lá vieram as mentes iluminadas do nosso país dizer: "á e tal... se calhar o homem até tem razão". Estou precisamente a falar da nossa liberdade (libertinagem) de imprensa, e da forma totalmente desenfreada, despropositada, e de muito mau carácter, que alguns órgãos de comunicação social usam para manipular as massas, e fazer delas o que bem desejam (ou pelo menos tentam).

Nos tempos idos, e não saudosos, da ditadura Salazarista e Marcelista, a censura de imprensa conseguia através de um apoio total por parte do governo, e da conivência das autoridades competentes, filtrar e manipular toda a informação que chegava á população, sabemos hoje os efeitos nefastos, e a estagnação intelectual que isso provocou no nosso povo.

Agora que passaram 35 anos do "25 de Abril", olhamos para trás e vemos tais acontecimentos como uma barbaridade e absolutamente descontextualizados de um estado de direito, e de uma democracia como a Portuguesa. Pois eu pergunto:


- Será que o que hoje em dia assistimos não é igualmente grave?

- Será que esta libertinagem de imprensa não provoca os mesmos efeitos nefastos na população?
- Será que é este o jornalismo idóneo e imparcial que uma democracia almeja e defende?


Não, não é, nem nunca será. O que hoje assistimos é grave, é um jornalismo cheio de interesses ocultos, cheio de intencionalidade, e com muito pouca imparcialidade, o que vemos é uma total manipulação das massas, e na minha opinião, todos estes factores prejudicam gravemente o país, e agudizam o estado de baixa moral e de preocupação com que se encontra o povo Português.

Todos sabemos que a situação não é famosa, e que todos os dias surgem noticias alarmantes acerca da grave crise económica, financeira e social em que nos encontramos, mas será que o povo não está saturado de ouvir o mesmo todos os dias, de manhã e á noite? Será que os órgãos de comunicação social (sem encobrir a realidade) não podiam ter nesta fase um papel motivador, e que impulsionasse o espírito de luta, de dinamização, e de auto-superação que existe em cada Português?

Na minha sincera opinião, acho que podiam e deviam fazê-lo, mas é só a simples opinião de um jovem, que ainda tem muito a aprender sobre "pseudo jornalismo".

Para finalizar deixo uma pequena sugestão. Já que não podemos controlar o que os media escrevem ou dizem, podemos controlar e seleccionar o que ouvimos e lê-mos, SELECCIONEM A INFORMAÇÃO, pode ser que diminuindo o share de certos canais, e a venda de alguns jornais, esses iluminados percebam o mal que nos estão a fazer.


Como alguém disse...


"A liberdade de um murro acaba no nariz da outra pessoa."


Emanuel Moreira

quarta-feira, maio 13, 2009

Tributo Queima das fitas 2009

"Deus pensa, o homem sonha, a obra nasce"...
...Nós sonhamos, arriscamos, e a obra nasceu.
Quero com este post agradecer a todas as pessoas que fizeram com que esta realização fosse possível, á minha equipa fantástica, á nossa produtora, a todos patrocinadores, e também aos amigos e familia que compareceram e deram o seu apoio nas horas mais difíceis.
A nível pessoal esta foi uma lição deveras proveitosa, pois mostrou-me que quando existe empenho, peserverança, e muito trabalho, as nossas metas e os nossos objectivos podem ser alcançados e até superados. Quando o meu percursso como presidente da associação académica se iniciou, nunca imaginei, nem nos melhores sonhos, ser possível realizar um evento assim, quer por motivos financeiros, quer pelo enquadramento da própria universidade na cidade onde se encontra. Porém após 3 anos, 8 kilos a mais, 1500 litros de bebidas que não água, e muito menos cabelo, o sonho (que nem isso era, talvez utopia) tornou-se realidade e a obra nasceu. Ainda passou pouco tempo para que se possa falar no impacto que tudo isto teve, mas certamente que muitas barreiras foram quebradas, e muitos olhos foram abertos. A ver vamos...
"cria um filho, escreve um livro, planta uma árvore"
Há quem diga que todos os homens deviam fazer isto para se sentirem plenamente realizados, e cumprirem a sua missão no mundo. Não sei se esta é a nossa missão no mundo, mas sei que, filhos ainda é cedo, escrever livros, não, para já só blogues, plantar árvores... bem, árvore não plantamos, mas deixamos na terra grandes e boas sementes, esperemos que alguém as continue a regar, e que delas possa tirar frutos um dia...
Obrigado a todos

Pensamento do dia

A vida é uma sucessão sucessiva de sucessões sucessivamente sucessivas...